MELITTA, MELHOR QUE MUITA GENTE!

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a casa de quase todos os brasileiros têm uma Melitta (ou Melittinha, como eu gosto de chamar). Quando eu era adolescente lembro bem que na casa de mainha só se fazia café naquela Melittinha marrom (Cláaaassica!) e lembro bem do cheirinho de café de todas as manhãs e fins de tarde. E talvez por ela ser o método mais usado nos lares brasileiros é que seja tão desmerecida no meio dos métodos filtrados.

A Melittinha muitas vezes é associada a café ruim e amargo, porque era o que muitos de nós tomávamos e ainda tomamos em casa. Mas a culpa de precisarmos colocar 3 colheres de açúcar no nosso café extraído na Melitta não é dela! Pega qualquer outro método e vai tentar extrair um café bom usando grãos verdes, podres, cheios de defeitos, galhos, folhagens e com uma torra super escura para conseguir camuflar tudo isso.

O café ruim e amargo que tomamos em casa nada tem a ver com a querida Melittinha!

A Melitta foi o primeiro método de café filtrado criado que utiliza o filtro de papel, uma revolução para a época já que naquele tempo eram usados coadores feitos de linho que deixavam muitos resíduos na xícara, bom para a cigana ler, mas péssimo para beber (rs.).

A criadora foi uma mulher (orgulhô!) Melitta Bentz, uma alemã da cidade de Dresden que em 1908 cansou de ouvir o marido buzinando no ouvido dela reclamando do tanto de pó de café que tinha na xicara. Ela pegou uma caneca de latão, fez uns furos no fundo, colocou um papel com alto poder de absorção chamado mata-borrão e pronto! Por causa do ranço dela do marido aperreando, dona Melitta revolucionou a forma como as pessoas faziam café.

O que esperar da Melittinha?

Corpo, doçura e acidez em total equilíbrio

Vocês encontram a Melitta na versão em porcelana nos tamanhos 101, 102® e 1×4® e em plástico nos tamanhos 1×2®, 1×4® e 1×6®, ambos com 1 ou 2 furos para a saída de água.

Receita:

Torra média 24g de café

300ml de água a 95°

3 min de infusão